Para que serve o óleo de rosa mosqueta?

Este conteúdo faz parte da categoria Medicina Alternativa e pode conter informações que carecem de estudos científicos e/ou consenso médico.

O óleo de rosa mosqueta é famoso pelos seus poderes medicinais, mas muitas pessoas nunca ouviram falar sobre esses benefícios naturais.

Entre as vantagens saudáveis, as mais conhecidas são o fortalecimento da imunidade e a ação relaxante.

Contudo, esse produto natural possui outros inúmeros benefícios e você vai descobrir tudo aqui!

Mas, antes de mais nada, você sabe o que é rosa mosqueta? Trata-se de uma planta originária do Oriente e conhecida pelo seu bálsamo natural, usado comumente na medicina alternativa.

Feito a partir das sementes da planta, esse artigo é protagonista de vários estudos e pesquisas medicinais ao redor do mundo.

No geral, é um produto natural muito usado como cicatrizante e emoliente, mas existem vários outros efeitos positivos para o organismo humano. Confira!

Benefícios do óleo de rosa mosqueta

Entre os efeitos benéficos desse óleo estão: a melhora da imunidade, o combate às inflamações e, claro, o poder hidratante na pele.

Óleo e sementes de rosa mosqueta
O óleo de rosa mosqueta é benefício tanto para a mente como para a pele  (Foto: depositphotos)

Vale ressaltar que são benefícios comprovados pela medicina e, portanto, verdadeiros perante à ciência que estuda os benefícios dessa planta. Confira nossas referências científicas no final deste artigo!

Faz bem para a pele

Em primeiro lugar, o benefício mais conhecido desse produto: faz bem para a pele (1). Mas é importante deixar claro que esse benefício vai muito além do “fazer bem”.

Segundo estudos científicos, este bálsamo nutre, hidrata, acalma e protege a pele. Por essas razões, muitas pessoas utilizam no combate às estrias.

Sua composição é uma junção de várias substâncias benéficas dermatologicamente falando.

Rico em vitamina A, o óleo ajuda a reduzir os danos causados pelo sol, previne as rugas e a hiperpigmentação, e ainda pode auxiliar no combate à acne.

Além disso, o óleo de rosa mosqueta é usado tradicionalmente como um produto natural cicatrizante. Um estudo brasileiro comprova esse benefício, especificando que isso se deve à presença de vitamina A, vitamina C e ácidos graxos (2).

Todas essas substâncias são muito importantes para a nutrição e recuperação da pele. Por isso, é tido como uma alternativa natural para que a pele se recupere mais rápido e de forma saudável.

Melhora a imunidade

E já que falamos de vitamina C, nada melhor do que falar sobre outro grande benefício desse produto natural. Como é fonte dessa vitamina, ele é ótimo para dar aquela melhorada na imunidade (1, 2, 3).

Análises laboratoriais apontaram a presença da vitamina C em boa quantidade no óleo de rosa mosqueta. Inclusive, em quantidade maior do que a encontrada no limão e na laranja.

Sendo assim, é uma ótima opção para auxiliar nas defesas do corpo e obter o efeito antioxidante, que ajuda a prevenir diversas doenças.

Entretanto, dependendo da forma como o óleo é extraído, a vitamina C pode ser eliminada da composição, fazendo o produto perder esse benefício.

Por isso, dê prioridade a usar o bálsamo que possui, no rótulo, informações sobre as propriedades presentes no produto.

Combate os radicais livres

Apesar de já termos citado a ação antioxidante (1, 2, 3) um pouco acima, é importante deixar claro esse efeito do óleo da rosa mosqueta.

Os antioxidantes têm um papel importante no combate aos radicais livres, substâncias provenientes da alimentação e hábitos de vida não-saudáveis.

Os radicais livres dificultam o ciclo de vida saudável das células do corpo, o que pode abrir portas para várias doenças, como o câncer, por exemplo.

Além disso, o potencial antioxidante desse produto pode ajudar a evitar doenças como hipertensão, diabetes, envelhecimento precoce, Alzheimer, Parkinsonismo e doenças degenerativas.

Combate as inflamações

Outro grande benefício é a ação anti-inflamatória (2). Estudos apontam e comprovam que o óleo de rosa mosqueta combate inflamações leves no corpo.

No geral, esse benefício pode ser adquirido através da massagem usando esse líquido (onde a pele recebe os nutrientes) e ajuda a combater principalmente as inflamações de pele e das articulações.

Combate a gordura no fígado

A gordura no fígado é um problema de saúde comum em muitas pessoas. Seu nome verdadeiro é esteatose hepática e é um problema causado pela má-alimentação e sedentarismo, somados à questões genéticas.

Um estudo realizado no Chile usou ratos de laboratório para comprovar que esse óleo ajuda no tratamento e prevenção da esteatose hepática (4).

Na pesquisa, os cientistas descobriram que o grande benfeitor desse benefício é o ácido α-linolênico presente na composição do óleo.

Foram separados dois grupos de camundongos e cada grupo recebeu alimentação igual, com a diferença de que uma alimentação continha o produto natural e outra não.

O resultado foi que o grupo de camundongo que recebeu alimentação com óleo de rosa mosqueta teve uma redução do nível de gordura no fígado de 43,8% para 6,2%.

Além disso, o estudo ainda concluiu que houve melhora nos níveis de insulina dos camundongos alimentados com esse artigo.

Ajuda no tratamento da osteoartrite

Desde 2008, a ciência compreendeu que esse óleo ajuda no tratamento da osteoartrite, aliviando a dor causada por essa doença comum, principalmente em idosos (5).

O estudo provou que o alívio da dor é devido aos polifenóis e antocianinas presentes na composição do produto.

Mas, isso não quer dizer que o paciente deve apenas fazer uso desse remédio natural para combater a doença. Um (a) médico (a) especialista precisa ser consultado (a).

Em suma, a osteoartrite é um tipo da conhecida artrite. Ela ocorre quando a cartilagem nas extremidades dos ossos se desgasta, o que prejudica a flexibilidade, provoca dores e pode se tornar uma doença bastante grave, possível de comprometer a mobilidade do paciente.

Reduz o estresse

O óleo de rosa mosqueta também é muito famoso pelo o seu efeito relaxante/calmante.

As massagens feitas com esse bálsamo costumam amenizar dores e incômodos comuns em regiões do corpo como costas e lombar. Além disso, promove uma sensação bastante prazerosa.

Uma pesquisa, realizada em 2009, indica que até mesmo o cheiro desse artigo natural é benéfico na redução do estresse.

Ele reduz a pressão arterial, melhora a absorção de oxigênio e diminui a frequência respiratória, um combo certo para o relaxamento (6).

Onde comprar óleo de rosa mosqueta?

Esse óleo pode ser adquirido em lojas de produtos naturais, farmácias naturais, feiras livres ou ainda em farmácias de manipulação.

Esse produto também pode ser comprado pela internet, onde há vários vendedores online que enviam a mercadoria pelos correios. Nesse último caso, olhe os rótulos e todas as informações sobre o produto antes de comprar.

O maior cuidado que você deve ter antes de comprar o produto é saber se ele é puro ou misturado com outros óleos. Lembre-se que aqui nós falamos sobre os benefícios do óleo puro e natural.

Como usar?

Em suma, o óleo de rosa mosqueta é usado de forma tópica, ou seja, aplicando-o na parte externa do corpo. É usado como óleo de massagem, de tratamento capilar ou até mesmo para o banho.

Nesses casos, você deve apenas seguir as instruções definidas no rótulo. Mas uma dica importante: aplique nas regiões do corpo quando elas estiverem limpas, para a pele absorver bem.

Mulher recebendo massagem
O uso mais comum desse óleo é a massagem após um banho quente (Foto: depositphotos)

Outra dica legal é usar esse bálsamo no corpo após um banho morno ou depois de uma compressa de água morna. Isso vai abrir os poros e fazer com que a pele absorva ainda mais os nutrientes e propriedades medicinais do óleo.

Existe também um tipo desse óleo que pode ser consumido na alimentação, mas ele passa por um processo diferente daquele que pode passar na pele. Por isso, jamais ingira se você não tiver certeza de que é do tipo comestível.

Cuidados e contraindicações

Apesar dos grandes benefícios citados aqui, é preciso esclarecer alguns cuidados importantes para o uso desse artigo natural.

Em primeiro lugar, existe sim alergia a esse óleo. Portanto, caso você sinta qualquer reação negativa ao aplicar ou ingerir o produto, procure imediatamente uma unidade hospitalar.

Além disso, esse óleo é muito forte e não deve ser aplicado na pele ou cabelo de crianças pequenas. Isso vale também para mulheres grávidas e lactantes.

Portanto, só consuma ou faça uso se você tiver uma recomendação médica.

Por fim, procure sempre a opinião de um especialista sobre o uso desse produto. Você pode perguntar durante consultas se ele é indicado como auxiliar para o problema que você quer tratar.

Use com responsabilidade, pois assim o óleo de rosa mosqueta só vai te trazer benefícios!

Referências

(1) BOHM V, FROHLICH K, BITSCH R. “Rosehip –– a “new” source of lycopene?” 2003. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0098299703000347#!. Acesso em 2 de jul. de 2019.

(2) SANTOS JSD, VIEIRA ABD, KAMADA I. “A Rosa Mosqueta no tratamento de feridas abertas: uma revisão A Rosa Mosqueta no tratamento de feridas abertas: uma revisão“. 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v62n3/20.pdf. Acesso em 02 de jul. de 2019.

(3) FRANCO D, PINELO M, SINEIRO J, NÚÑES MJ. “Processing of Rosa rubiginosa: extraction of oil and antioxidant substances“. 2007. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17204419. Acesso em 02 de jul. de 2019.

(4) D’ESPESSAILLES A, DOSSI CG, ESPINOSA A, GONZÁLES-MAÑÁN D, TAPIA GS. “Dietary Rosa mosqueta (Rosa rubiginosa) oil prevents high diet-induced hepatic steatosis in mice“. 2015. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26218006. Acesso em 02 de jul. de 2019.

(5) CHRISTENSSEN RDK, et al. “Does the hip powder of Rosa canina (rosehip) reduce pain in osteoarthritis patients? – a meta-analysis of randomized controlled trials“. 2008. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1063458408000654#!. Acesso em 2 de jul. de 2019.

(6) HONGRATANAWORAKIT T. “Relaxing effect of rose oil on humans“. 2009. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19370942. Acesso em 02 de jul. de 2019.

Sobre o autor

Jornalista, tem experiência em emissoras de televisão, jornal impresso e revistas. Trabalha também com produção de conteúdo web para diversos segmentos.